sábado, outubro 07, 2006

Seguros

Uma das coisas que me repugna é a passividade das companhias de seguros face à sinistralidade nas estradas.
Porquê?
Anda o Governo a alimentar financeiramente associações para lutarem e informarem (será?) dos riscos de determinadas condutas dos condutores e peões que levam à morte e a acidentes graves e menos graves.
É certo que as seguradoras têm muitas que vezes de indemnizar!
Mas até indemnizarem há um longo calvário a percorrer.
E quando chegam lá, os Tribunais superiores, não sei porque razão, mas parecem ter medo de atribuirem quantias elevedas, mas que constam nos montantes da apólice, fazem a seguradoras pagarem quantias irrisórias face ao limite máximo das apólices.
As seguradoras estão bem cobertas por gabinetes jurídicos, do melhor que há.
Porém, as seguradoras não mexem um dedo para a prevenção rodoviária, afinal elas são as mais interessadas, quanto menos acidentes houverem menos elas têm que pagar.
Então o que bate mal?

Dirigentes sindicais

A lei das associações foi um marco importante após o 25 de Abril.
Porém, poucas ou nenhumas alterações essa lei teve. A consequência da falta de alterações, face ao devir da sociedade, no diploma legislativo parece que está a interessar a muita gente e ninguém se manisfesta. Uns dos que estão a beneficiar com isso são os titulares das associações sindicais. Apesar de haver lei própria, esta remete para a lei geral, o Código Civil.
Então temos dirigentes sindicais há anos e muitos anos sem darem hipotese de renovação. O poder monárquico influi de forma latente. mas este pode ser parlamentar ou absoluto. Mas o último parece estar em evidência.
Vejamos os dirigente da CGTP e da UGT. Há quantos anos estão no poder?
Nem se houve falar em sucessor.
Ser dirigente da associação passou a ser um emprego.
Já nem têm estofo para irem trabalhar para outro lado. Quem perde com isso? Já sabemos! Aqueles que são representados. Veja-se o movimento sindical nos outros países civilizados da Europa e veja-se em Portugal.
O discurso destes dirigentes sindicais já estão mais que gastos.
Assim:
Poder político altera a lei das associações;
Dirigentes sindicais, os dinossauros, ide embora.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Economia doméstica

" Os terrenos e imóveis onde actualmente estão situados todos os tribunais de primeira instância de Lisboa vão ser vendidos - no caso em que o ministério seja proprietário - ou arrendados. O regime escolhido para este novo campus judicial, pelo menos num primeiro momento, será de arrendamento de longa duração, sendo que o valor despendido atingirá cerca do dobro do valor gasto actualmente em rendas." Jornal de Negócios - 29-09-2006.
Da micro economia à macro-economia. Claro, aquela foi a primeira, mas isso não interessa.
Será que uma família vai vender a sua casa de morada de família para arrendar outra em substituição? Claro que não.
A família vai, sim, vender a 1.ª casa para comprar uma 2.ª casa que lhe dê melhores condições. Mas não vai vender a sua "casinha" para arrendar um apartamento, ficando sem a 1.ª e dobrando as despesas.
O Estado! O Estado-colectividade!! O Governo!!! Os Ministérios!!!! O Ministério da Justiça!!!!!
Ai!!! Lá vão os funcionários públicos pagar.
Governo onde está o "ius imperii"?
Que vais fazer tu Governo?